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Maternidade Sem Culpa – Como blindar o relacionamento com os Filhos

Maternidade Sem Culpa – Como blindar o relacionamento com os Filhos
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Que atire a primeira pedra a mãe que nunca remoeu uma pequena atitude, sentindo crescer a Culpa Materna! Como se desempenhar o papel mais difícil do mundo não fosse o suficiente, ainda nos culpamos por não sermos perfeitas!

Mas, calma: há uma luz no fim do túnel. Ainda que seja impossível eliminar por completo todo e qualquer sentimento de culpa, existem estratégias que podem diminuir muito a frequência e o espaço que ele ocupa na mente e no coração de uma mãe. 

Neste artigo você vai descobrir que se libertar da culpa materna vai exatamente na direção oposta da perfeição e conhecer atitudes e comportamentos que deixam a maternidade mais leve e constroem relações honestas, amorosas e de confiança com os seus filhos. Está pronta?! Vamos lá!

O que você vai encontrar neste artigo:

  • Culpa Materna: o que é? De que se alimenta?
  • Culpa é um beco sem saída e pode sabotar a educação do seu filho
  • Um ato de coragem na maternidade: aprender a pedir desculpas
  • Guia para melhorar a relação com os filhos
  • Hora de Começar! Viva uma Relação Exponencial com seus filhos
fotografia de uma mãe preocupada, sentada na sala, apoiando a mão na cabeça da criança chateada, sem saber o que fazer. Representa a Culpa Materna ao não saber lidar com situações.

Culpa Materna: o que é? De que se alimenta?

Depois de 9 meses de gestação, o bebê finalmente chega aos seus braços. A partir desse ponto, o seu mundo inteiro se transforma: seu trabalho principal passa a ser nutrir, amar e educar a pessoa mais importante da sua vida. 

E com essa mudança chega também o medo de cometer algum erro, causar algum dano, ser incapaz de prover tudo de que o bebê necessita. O próximo passo? Nasce, junto a essa nova experiência, a Culpa Materna. 

Esse sentimento pode se intensificar com o tempo, na medida em que as visitas começam e, com elas, chegam as dicas contraditórias sobre as melhores escolhas: amamentar o bebê ou não? Deixar as visitas pegarem-no no colo ou não? Atender imediatamente quando o choro começa ou esperar alguns minutos? 

As possibilidades são infinitas. As transformações pelas quais o corpo e a psiquê da mulher passam nessa fase, também. E não faltam modelos de perfeição nas mídias sociais. Esse combo acaba fazendo muitas mulheres se sentirem inadequadas e alimentarem a sensação de que elas não estão fazendo tudo o que poderiam para cuidar do bebê da melhor forma.   

Quando a criança cresce – e, às vezes, já nos primeiros meses -, há ainda o agravante de a mãe precisar (ou querer) trabalhar fora. A culpa pelas atitudes inadequadas se soma então à culpa pela ausência prolongada durante os dias da semana. O problema parece escalar, não é verdade? 

Bom, temos uma boa notícia: a mãe perfeita não existe. Todas as mães cometem falhas. Diariamente. A maternidade é transformação: você está aprendendo junto com o seu filho. E está tudo bem. Uma mudança de perspectiva pode ajudar você a acumular aprendizados e boas memórias, ao invés de arrependimentos. Vamos descobrir como fazer isso?! Vem comigo!

Fotografia de uma mãe com o filho no colo, abraçando-o. Ambos estão sorrindo. Simboliza o aprendizado conjunto na relação entre mãe e filho.

A Culpa Materna é um beco sem saída e pode sabotar a educação do seu filho

Mas… como resolver situações que podem ter se tornado críticas na relação com os filhos? O primeiro passo é respirar e tentar, na medida do possível, não se culpar. Se necessário, para aliviar a culpa, chore e coloque para fora!

A culpa não te leva a absolutamente lugar nenhum a não ser um lugar pior do que você já está. Ela não resolve a situação, não resolve seu problema e, o mais importante: ela não faz você voltar no tempo! Se ocupar com a culpa é se desgastar com uma coisa que não vai resolver em nada a situação conflituosa com seus filhos.

Inclusive, por conta da culpa, podemos errar ainda mais na educação deles na tentativa de compensar uma ausência ou comportamento inadequado. Podemos acabar não colocando limites, não dizendo “não” quando eles precisam ouvir, não dando espaço para o ócio e a criatividade, superestimulando-os com telas e aparelhos tecnológicos, além de mimos ou guloseimas…

Então, em vez de ensiná-los e conduzi-los, proporcionando o desenvolvimento de um ser humano mais resistente e resiliente, erramos ao criar um ser humano fragilizado, tentando compensar a culpa pelos conflitos sem fim. Nossos filhos erram… e os pais também!

Fotografia de uma mãe preocupada consolando a criança, que está com as mãos no rosto e chora. Simboliza a necessidade de dizer não. Evitar ser uma mãe permissiva.

Maternidade Sem Culpa: aprender a pedir desculpas

O que você vai fazer diante de uma situação em que você percebe que errou?

O óbvio, que nunca é óbvio e precisa ser dito: simplesmente peça desculpas ao seu filho! Eu sei que nem para todo mundo essa é tarefa fácil, mas ela é necessária. Experimente colocar esse hábito no seu dia a dia, com a sua família e com seus filhos!

E você pode começar assim: “Filho, a mamãe refletiu um pouco e percebeu que cometeu alguns erros. Fui injusta com você. Eu estava estressada por algum motivo e descontei em você, mas agora quero te pedir desculpas. Também quero aproveitar esse momento para te dizer que sempre que você estiver magoado, se sentir chateado ou tiver algum desconforto, pode me contar para que a gente possa resolver isso juntos”!

Acredite, essa ação vai aproximar você e seu filho. Ela vai ajudar a restabelecer e, posteriormente, fortalecer a confiança entre vocês, oferecendo a segurança que ele precisa para estar próximo a você.

Isso é extremamente humano. Se colocando em uma posição vulnerável, você mostra para o seu filho que você não é perfeita, mas que você é bem-intencionada e está buscando melhorar. 

Fotografia de mãe e filho conversando, em tom de desculpas, com a criança chateada. Simboliza a coragem dos pais de pedirem desculpas aos filhos quando errarem.

Depois das desculpas, alinhe as expectativas

Ao fazer isso, se prepare para a reação do seu filho – e, principalmente, a acolha. Entenda que cada um reage de um jeito e se o seu filho for mais emotivo, e tiver mais evidências do traço corporal Oral, ele provavelmente irá chorar. 

Mas, se ele for do tipo mais racional, com mais evidências dos traços Esquizoide e Psicopata, ele provavelmente vai acenar com a cabeça e falar “tá bom”. Nesse momento, o mais importante não é a resposta dele, e sim o exemplo que você deu ao assumir seu erro e se desculpar com o seu o filho.

É fundamental entender que tudo é um processo de transformação e aprendizado. Saiba que é muito importante alinhar suas expectativas, principalmente se seu filho for mais velho e adolescente. Lembre que esse não era o seu comportamento quando ele era apenas uma criança – antes, você só gritava com ele e não se desculpava. Isso provavelmente ativou um dos 5 medos básicos, de acordo com o traço corporal predominante no seu filho.

Ou seja, ele passou a vida inteira sem ouvir suas desculpas. Não se iluda achando que um pedido de desculpas e o reconhecimento de um erro uma única vez vai reparar todo o passado. Dependendo de qual foi o conflito entre vocês, não espere que tudo mude da água para o vinho.

A reparação demanda uma reconstrução até que seja possível restabelecer a confiança quebrada anteriormente. Na cabeça da criança e dos adolescentes, o adulto responsável tem que protegê-los e cuidar deles (e estão certos a respeito disso!). Quando a ferida foi causada por você, reconstruir o vínculo pode levar tempo.

Fotografia de mãe com filho no colo e um buquê de tulipas. A imagem fala sobre as 5 atitudes para melhorar a relação entre a mãe e os filhos.

Guia para melhorar a relação com os filhos

Depois de colocar em prática as duas ações para vivenciar uma maternidade sem culpa (pedir desculpas e alinhar expectativas), chegou a hora de ir além e buscar uma conexão profunda no relacionamento com os filhos. Como você já sabe que essa relação não vai mudar da noite para o dia, tenha paciência e coloque em prática essas cinco atitudes.

Estas são maneiras de melhorar o relacionamento e se aproximar dos filhos. 

1. Mãe, aprenda a ouvir os seus filhos, de verdade.

Se antes você só gritava e não ouvia seu filho, então você vai se esforçar para escutá-lo sem interromper quando ele estiver falando. 

Sinalize isso a ele antes de conversarem. Diga que não vai interromper e nem criticar, que será menos reativa. Busque, de fato, escutar – e não apenas ouvir o que ele tem a dizer.

2. Abra-se para uma conversa franca, mãe e filho(a).

Observe todos os ajustes que você precisa fazer para, de forma saudável, trazer seu filho(a) para perto ao invés de afastá-lo(a). Tenha uma conversa franca e verdadeira, principalmente se já for adolescente. Pergunte como tem sido a relação de vocês na visão dele(a), quais questões vocês podem melhorar, o que é bacana manter e o que é melhor não fazer.

3. Crie bons momentos 

Após conversarem, se organize para fazerem coisas juntos. Sair pra jantar, passear, ir a parques de diversão, assistir filmes, cozinhar juntos, contar histórias (se for criança pequena), dançar, brincar com jogos de tabuleiro… são muitas possibilidades!

4. Construa lindas memórias afetivas

Conte a história da sua vida, conte como conheceu o papai, como foi sua infância e adolescência, fale sobre sua época da escola, das artes que você aprontou… fale também dos seus pais, para que eles saibam mais sobre os avós! Conte suas conquistas, conte também suas dificuldades, perrengues e desafios. 

Humanize cada vez mais a relação de vocês. Deixe que os seus filhos percebam que você não é perfeita. É muito interessante que eles saibam dos desafios que a gente teve na vida.

A presença real, verdadeira e genuína na vida dos filhos é a melhor maneira de curar a culpa pela ausência.

Lembre-se que a autoridade pela autoridade é baseada no medo e se você se humaniza e se aproxima do seu filho, você terá uma autoridade baseada no respeito e na admiração.

5. Mude as lentes com as quais você vê os seus filhos

Tenha sempre em mente que seus filhos não são uma mini versão de você, cada um é diferente. Olhe para eles como de fato eles são, e não como você gostaria que fossem ou como você acha que deveriam ser. Este artigo sobre criação de filhos pode te ajudar a começar uma nova relação. 

A partir daí, juntos, vocês vão encontrar o melhor caminho para fortalecer cada vez mais essa relação e evitar que ele desenvolva dependência emocional dos pais. 

Recado final: Confie no processo, confie na sua intuição, confie na potência de vida que existe no seu filho e esteja emocionalmente disponível, atenta e presente.

Hora de Começar! Liberte-se da Culpa e Viva uma Relação Exponencial com seus filhos

Vitória, você chegou até aqui! Significa que agora você já tem consciência sobre a culpa materna e como reduzi-la às cinzas! Além disso, você aprendeu 5 estratégias para melhorar a relação mãe e filhos. 

Você vai potencializar essa vitória começando a colocar tudo isso em prática!

Sabe o que eu recomendo? Faça agora uma lista bem resumida do que aprendeu neste artigo e quer colocar em prática. Anote essa lista num pedaço de papel e coloque dentro da sua carteira, para lembrá-la do quão importante é a relação com os seus filhos.

Se você se sentir sozinha e quiser ajuda, saiba que pode contar comigo. Além de analista corporal, eu sou coach de relacionamentos e é a minha paixão trabalhar com o fortalecimento dos LAÇOS FAMILIARES (veja casos reais de família)!

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